Não há tempo
O que preciso e o que te digo atravessam campos,
O pranto, a dor, e o desengano.
Não há espaço,
Mas entre eu e você, algo se cola,
Se afoga, eu te afago e você ofega.
Não há futuro,
Não vai dar certo, não chegará a nada
Eu sei o que vai acontecer.
O seu sim, é um não.
E eu respondo:
Eu tenho tempo
Pra te dedicar um verso, uma música
E olhar você e deixar o mundo.
Eu crio pra você o espaço
Perfeita área em que você cabe dentro de mim
E na circunferência do meu abraço.
Eu leio a sorte nos teus olhos e vejo,
O seu futuro é aquilo
que você quiser que seja hoje.
Chegar? Não há destino
Eu faço da sua chegada, festa
E do seu dia, o paraíso
E eu te deixo pra ser
E estar onde quiser
Desde que você me deixe
Viver no seu presente
E eventualmente morrer na sua lembrança.

Esta obra de Amanda Cristina da Silva Ferreira, foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.
Volviste a escribir! Genial! Ambas preciosas, aunque si me quedo con una, por loq ue he podido entender, lo hago con la que publicaste el dia 10 de mayo. Un beso, pequeña.
ResponderExcluirJoo gracias mi guapisimo! Estoy de acuerdo contigo, me gusta más la del 10 de mayo, sólo no borré esta porque está tu comentário. Un besazo!!!
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