segunda-feira, 20 de maio de 2013

(O)caso

Meu amor, você diz:
Não há tempo
O que preciso e o que te digo atravessam campos,
O pranto, a dor, e o desengano.
Não há espaço,
Mas entre eu e você, algo se cola,
Se afoga, eu te afago e você ofega.
Não há futuro,
Não vai dar certo, não chegará a nada
Eu sei o que vai acontecer.
O seu sim, é um não.
E eu respondo:
Eu tenho tempo
Pra te dedicar um verso, uma música
E olhar você e deixar o mundo.
Eu crio pra você o espaço
Perfeita área em que você cabe dentro de mim
E na circunferência do meu abraço.
Eu leio a sorte nos teus olhos e vejo,
O seu futuro é aquilo
que você quiser que seja hoje.
Chegar? Não há destino
Eu faço da sua chegada, festa
E do seu dia, o paraíso
E eu te deixo pra ser
E estar onde quiser
Desde que você me deixe
Viver no seu presente
E eventualmente morrer na sua lembrança.


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2 comentários:

  1. Volviste a escribir! Genial! Ambas preciosas, aunque si me quedo con una, por loq ue he podido entender, lo hago con la que publicaste el dia 10 de mayo. Un beso, pequeña.

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    1. Joo gracias mi guapisimo! Estoy de acuerdo contigo, me gusta más la del 10 de mayo, sólo no borré esta porque está tu comentário. Un besazo!!!

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